Damn you smart people!

Este rapaz é ou não é um espetáculo!!

Aqui fica uma mensagem enviada ao Deputado José Lello, na sequência das suas declarações em que apelidou de foleiro o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

Caro Deputado José Lello,


antes de mais, manifesto a minha vontade que leia estas simples linhas e que esta página não seja, simplesmente, uma falsa forma de contacto com os eleitores, gerida por um qualquer funcionário partidário ou da AR... Temo que assim seja e que, porventura, parte da sua gestão seja paga por mim.


Li, há pouco, a sua publicação no Facebook em que adjectiva com palavras pouco comuns na vida democrática o facto de o PR não ter procedido a um convite formal aos deputados portugueses para a cerimónia de comemoração do 25 de Abril.


Em jeito de manifestação de interesses, clarifico que sou tudo menos um fã do nosso PR pelo que estas linhas não radicam num qualquer enfado político-partidário.

O senhor deputado ostenta, normalmente, um estilo peculiar, não se coibindo de usufruir do estatuto privilegiado que lhe dá o facto de ser um fiel alto quadro do PS e, consequentemente, um crónico representante da Nação. Há quem goste, há quem não goste. No entanto, há coisas que vão além do gosto... Ou, se preferir, que se adequam à ideia que "os gostos não se discutem, lamentam-se!"
A declaração proferida por si, via Facebook, dirigida ao PR é altamente criticável. Denota um ego (inchado) ferido e transmite uma triste impressão ao País das preocupações actuais dos altos representantes neste momento de crise. Passa a mensagem de alguém que está altamente consciente das seus direitos e mordomias, numa fase em que todos os portugueses se habituam à triste fatalidade de terem que perder muitos dos seus direitos e deixar de sonhar com qualquer tipo de mordomias.
Fica claro que, por si, a ideia de uma união em torno de desígnios nacionais é secundária face à vivência obstinada da vida partidária, num prolongamento cego do ego individual... Fica claro que nada tem limites. Fica claro que muitos daqueles que ocupam as elites da Nação não merecem a nossa confiança. O que compromete, de forma irrecuperável, que os ecos de esperança e confiança realizados encontrem eco na vida interior de todos nós.

Dir-me-á o senhor deputado que, mesmo nos tempos em que vivemos, tem que haver espaço para a corajosa expressão de ideias e de opiniões... Que não é a crise que o impede de dizer tudo o que lhe vai na alma! Permita-me que diga que tal não faz sentido e que nem sequer é politicamente inteligente... É o que dá a irracionalidade do ego ferido...


Permita-me que diga que um deputado criticar o PR via Facebook, qual adolescente revoltado, é muito, muito foleiro. Permita-me que lhe diga que é igualmente foleiro secundarizar funções oficiais, privilegiando a campanha partidária. Que acrescente que é, na minha opinião, grave que se justifiquem faltas a obrigações resultantes da função de deputado português com o facto de estarmos
"em campanha", como fez V. Ex.ª, reconhecendo, inclusivamente que tal facto implica que se falte à "defesa do interesse nacional" (in Publico Online). Que reforce que é foleiro priorizar as eleições que se aproximam em prejuízo do exercício dsas funções tão amplamente, e publicamente, enaltecidas e defendidas...

Finalizo, deixando votos de melhor gestão do ego e de uma maior clarividência democrática para os tempos que aí vêm. Nós, aqueles que compõem aquela coisa indefinida chamada povo português, agradecemos...


Tenho dito.
 



Meu amigo... desde pequenino... ensinei-lhe tudo o que sabe... (ok... tudo o que sabe é capaz de ser um exagero... mas juntos, já evitamos, um quase (não-)suícido adolescente em plena Benidorm... oralila!)

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